Professor: João Bracco


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sábado, 30 de julho de 2016

Jogos Olímpicos

Jogos Olímpicos na Grécia Antiga - Apaixonados por História

O símbolo dos Jogos Olímpicos é composto por cinco arcos entrelaçados, com as cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho sobre um fundo branco. Este foi originalmente concebido em 1913 pelo Barão Pierre de Coubertin, fundador dos Jogos Olímpicos modernos. 

“O emblema foi escolhido para ilustrar e representar o Congresso mundial de 1914: cinco anéis entrelaçados com cores diferentes - azul, amarelo, preto, verde e vermelho - são colocados no campo em branco do papel. 

Jogos Olímpicos (Olimpíadas) - Espores - InfoEscola

Esses cinco anéis representam as cinco partes do mundo, que agora são conquistados para Olimpismo e dispostas a aceitar uma concorrência saudável.” Mas antes de tudo isso vamos saber agora onde surgiu essa história de olímpiadas?

História das Olimpíadas

Os jogos olímpicos tiveram origem na Grécia Antiga e eram celebrados na cidade de Olímpia.
Origem dos jogos olímpicos - História - Colégio Web

As Olimpíadas, ou Jogos Olímpicos, constituem nos dias de hoje um dos eventos mais populares e prestigiados em todo o mundo. Essa popularidade e esse prestígio devem-se à grande conexão que as Olimpíadas têm com a massa de espectadores que acompanham as competições tanto presencialmente nos estádios e arenas quanto pela televisão. Entretanto, a história dos Jogos Olímpicos é um tanto complexa. A imagem que deles temos hoje em dia foi construída a partir do fim do século XIX, mas suas origens remontam à Grécia Antiga.
Olímpia – Origem dos Jogos olímpicos – Viajento

Origem das Olimpíadas

As Olimpíadas originaram-se por volta do século VIII a.C., no contexto da antiga Hélade, isto é, o conjunto das cidades-estado da Grécia Clássica. A realização dos jogos ocorria na cidade de Olímpia – por isso o nome “Olimpíadas” –, para onde os cidadãos das outras cidades peregrinavam a fim de participarem das competições. O primeiro atleta a vencer uma prova em Olímpia teria sido Corobeu, em 776 a.C. – a prova era de corrida.
Hélade - Nossa Herança Grega - Home | Facebook
Dentro da tradição mitológica, os jogos de Olímpia foram criados pelo herói Hércules, filho do deusZeus com uma mortal. Hércules foi obrigado pela deusa Hera a realizar doze trabalhos considerados impossíveis. O quinto desses trabalhos consistia em limpar os currais do rei Áugias, que continha milhares de animais e não era limpo há mais de 30 anos. Após conseguir realizar o feito, Hércules decidiu inaugurar um festival esportivo em Olímpia, em homenagem a seu pai, Zeus.
Olímpia – Origem dos Jogos olímpicos – Viajento
 Olímpia
Essa explicação mitológica organizava o entendimento que se tinha sobre o esporte olímpico à época. Sempre que os jogos eram abertos, havia todo um rito de sacrifício de animais a Zeus e cada competição tinha em dada medida alguma relação com o culto a essa divindade.

Modalidades esportivas antigas

Entre os esportes praticados nas antigas olimpíadas, estavam as corridas, chamadas de drómos, e suas modalidades. Em algumas delas, o atleta devia correr por cerca de 190 metros vestido com a armadura e as armas de um hoplita (soldado da linha de frente dos combates). Em termos de corridas, havia também as bigas e quadrigas. As primeiras eram carros de combate tracionados por dois cavalos; as segundas, por quatro cavalos. Havia ainda o péntatlhon (semelhante ao pentatlo atual), que reunia cinco esportes: 1) salto, 2) lançamento de disco, 3) lançamento de dardo, 4)corrida e 5) luta.
13 modalidades esportivas das Olimpíadas na Grécia antiga | Grécia ...
É interessante destacar que as modalidades de lutas também eram bastante peculiares. Havia, por exemplo, a palé, que era algo próximo da atual luta greco-romana, isto é, sem socos e pontapés. Além da palé, o pýgme, comparado ao pugilato (boxe) contemporâneo, mas mais agressivo. Destaca-se ainda o mais devastador de todos, o pancrácio, que consistia em uma espécie de “vale-tudo”, que incluía cotoveladas, joelhadas, torções, cabeçadas etc.
13 melhores imagens de IMAGENS OLIMPIADAS | Grécia antiga, Arte ...

Restauração dos Jogos Olímpicos na modernidade

Após o fim da Hélade, no mundo antigo, as Olimpíadas caíram no esquecimento durante séculos. Outros esportes foram se desenvolvendo no interior de cada civilização, mas não havia algo que tivesse a envergadura da celebração dos jogos de Olímpia. A restauração das práticas esportivas em um festival como as antigas Olimpíadas só foi feito na década de 1890 por um aristocrata e pedagogo suíço chamado Pierre de Frédy, mais conhecido como Barão de Coubertin.


O Barão de Coubertin acreditava que a prática do esporte devia ser estimulada na sociedade contemporânea, sobretudo entre os jovens. Além disso, era interessante que houvesse uma organização internacional de jogos esportivos que ajudasse a promover a “paz entre as nações”, já que aquele contexto (de transição do século XX para o século XXI) estava carregado de rivalidades entre as potências imperialistas.

Como bem ressalta a pesquisadora Kátia Rubio: “O projeto de restauração dos Jogos Olímpicos como na Grécia Helênica foi apresentado em 25 de novembro de 1892 quando da ocasião do 5º aniversário da União das Sociedades Francesa de Esportes Atléticos, que teve como paraninfo o Barão de Coubertin. Naquela ocasião ele manifestaria seu desejo e intenções com relação aos Jogos: 'É preciso internacionalizador o esporte. É necessário organizar novos Jogos Olímpicos”. [1]

Dois anos depois, continua Katia Rubio: “[…] na Sorbonne, em Paris, diante de uma plateia que reunia aproximadamente duas mil pessoas, das quais 79 representavam sociedades esportivas e universitárias de 13 nações, teve início o congresso esportivo-cultural, no qual Coubertin apresentou a proposta de recriação dos Jogos Olímpicos.”[2]

O projeto de Coubertin previa também o resgate dos símbolos das Olimpíadas antigas, como o acendimento da chama olímpica etc. Para que tudo fosse feito da melhor forma, a realização da primeira edição deveria ser na Grécia. Com a ajuda de Demetrius Vikelas, Coubertin e os demais membros do comitê geral conseguiram organizar os primeiros Jogos Olímpicos modernos no verão de 1896, na cidade de Atenas, capital da Grécia.





NOTAS
[1] RUBIO, Katia. Jogos Olímpicos da Era Moderna: uma proposta de periodização.ev. bras. educ. fís. esporte (Impr.), São Paulo, v. 24, n.1, p. 55-68.
[2] Idem.


***************



Em 1948, Sir Ludwig Guttmann, determinado a promover a reabilitação dos soldados após a Segunda Guerra Mundial, organizou um evento multiesportivo entre os vários hospitais, para coincidir com os Jogos Olímpicos de Verão de 1948. O evento de Guttman, conhecido depois como Stoke Mandeville Games, tornou-se um festival esportivo anual. Ao longo dos doze anos seguintes, Guttman e outros continuaram seus esforços em utilizar o esporte como um caminho para a cura. Para osJogos Olímpicos de Verão de 1960, em Roma, Guttman trouxe 400 atletas para competir nas Olimpíadas "paralelas", que ficaram conhecidas como a primeira Paralimpíada. Desde então, os Jogos Paralímpicos foram realizados em cada ano olímpico. A partir do verão de 1988 nos Jogos Olímpicos de Seul, Coreia do Sul, a cidade anfitriã para os Jogos Olímpicos também seria palco dos Jogos Paralímpicos. Este acordo de cooperação foi ratificado em 2001.
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quarta-feira, 15 de junho de 2016

É melhor Ter ou Ser?

É melhor Ter ou Ser? 


Marcia Tiburi é graduada em filosofia e artes e mestre e doutora em filosofia pela UFRGS. Publicou diversos livros de filosofia, entre eles “As Mulheres e a Filosofia” (Ed. Unisinos, 2002), “Mulheres, Filosofia ou Coisas do Gênero” (EDUNISC, 2008), “Filosofia em Comum” (Ed. Record, 2008), “Filosofia Brincante” (Ed. Record, 2010), “Olho de Vidro” (Ed. Record, 2011) e “Filosofia Pop” (Ed. Bregantini, 2011). Publicou também três romances e se prepara para lançar o quarto em junho deste ano. É professora do programa de pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Mackenzie e colunista da revista Cult.

Atividade:


1) Ela disse sobre algumas fissuras entre elas o consumo. Você acredita que o consumo é uma situação comum no dia-a-dia ou em muitas situações você é  levado a consumir (comprar) pela necessidade ou por impulso, ou seja pelo desejo de ter? Explique.
2) O para que serve é colocado com um pensamento comum no nosso cotidiano é a fonte nos nosso tempo de todas as fissuras. Você concorda? Comente.
3) Você consome mais do que usa? Explique. 
4) A sociedade algum dia deixará de ser fissurada? 
5) Qual a natureza do ser humano nesse contexto?
6 Comente sobre a questão da ostentação no século XXI? Isso é bom ou ruim para nossa sociedade?Obs: Faça a atividade em forma de comentários respondendo as perguntas de 1 a 6.

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terça-feira, 8 de março de 2016

Mulheres de Atenas

Mulheres de Atenas (1976)

De: Chico Buarque de Hollanda

A MÚSICA E A LETRA

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas
Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas( Porção de cabelo, composta e penteada, caindo pela face)
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem imploram
Mais duras penas; cadenas (correntes)

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Sofrem pros seus maridos
Poder e força de Atenas
Quando eles embarcam soldados
Elas tecem longos bordados
Mil quarentenas
E quando eles voltam, sedentos
Querem arrancar, violentos
Carícias plenas, obscenas

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros maridos
Bravos guerreiros de Atenas
Quando eles se entopem de vinho
Costumam buscar um carinho
De outras falenas ( Mariposas, mulheres sem marido, vida fácil)
Mas no fim da noite, aos pedaços
Quase sempre voltam pros braços
De suas pequenas, Helenas

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas:
Geram pros seus maridos
Os novos filhos de Atenas

Elas não têm gosto ou vontade
Nem defeito, nem qualidade
Têm medo apenas
Não tem sonhos, só tem presságios
O seu homem, mares, naufrágios
Lindas sirenas, morenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Temem por seus maridos
Heróis e amantes de Atenas

As jovens viúvas marcadas
E as gestantes abandonadas
Não fazem cenas
Vestem-se de negro, se encolhem
Se conformam e se recolhem
Às suas novenas, serenas

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Secam por seus maridos
Orgulho e raça de Atenas






A Mesma Música com o Cantor Ney Matogrosso




ELBA RAMALHO






Sintese: 

Elas tecem longos bordados

A principal ocupação das atenienses de todas as classes sociais era usar lã para fazer tecidos. O processo, longo e trabalhoso, envolvia desde a preparação do fio até a criação de peças em teares manuais.
Os novos filhos de Atenas - Cuidar das crianças também era uma ocupação exclusivamente feminina. Até os 7 anos, meninos e meninas passavam quase todo o tempo na barra da mãe. Depois os meninos podiam estudar, enquanto as meninas continuavam em casa. Quando fustigadas não choram - As camponesas não precisavam ficar trancafiadas em casa, como ocorria com as atenienses urbanas ricas. Mas elas tinham de dar duro o ano inteiro. Uma de suas principais atividades era plantar e colher ervas, verduras e legumes. Não fazem cenas - Além de cultivar feijão, cebola, condimentos e verduras silvestres, era preciso limpar constantemente o jardim para evitar ervas daninhas. Ajoelham - As mulheres do campo também eram responsáveis pela pecuária.
Elas ordenhavam cabras e ovelhas e usavam o leite para preparar queijo e coalhada. Ocasionalmente, ainda criavam abelhas para produzir mel. Tudo isso sem reclamar. Vivem pros seus maridos - Fora o trabalho de fiar e de supervisionar o criados, as donas-de-casa de casa abastadas deixavam quase todo o trabalho para as escravas domésticas. As crianças, e às vezes até a amamentação, podiam ficar por conta das cativas.
Mulheres de Atenas é uma música brilhante de Chico Buarque. É uma música única e profunda: Chico nos pede para olharmos para nós mesmas, para refletirmos, para enfrentarmos nossa estrutura de valores e nos questionarmos se somos mulheres de Atenas. E nos pergunta: Estão vendo que é de verdade o que vocês pensam que é de mentira? A música é um pedido: Desperta mulher de Atenas! Te liberta, não te deixe secar. A letra é brilhante, a estrutura medieval é riquíssima e a melodia parece adentrar pelos poros.
Chico faz uma costura entre a Ilíada e a Odisséia, ambas de Homero, duas das maiores obras de todos os tempos. Trata especialmente de Penélope e de Helena de Tróia, dois símbolos de mulheres. Penélope, mulher de Ulisses, herói de Odisséia, como símbolo de fidelidade e dignidade frente a seu amado. Ela o espera durante os 20 anos de sua ausência.
Helena, que desperta a paixão de París, filho do Rei de Tróia, por quem é raptada deixando para trás Menelau, rei de Esparta, deu origem a guerra de Tróia e é o símbolo da beleza. Ela mantém o encanto sobre os homens, despertando o desejo deles de regressarem: “quando se entopem de vinho costumam buscar um carinho de outras falenas. Mas no fim da noite, aos pedaços, quase sempre voltam pros braços de suas pequenas Helenas”.

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domingo, 6 de março de 2016

Definições de Filósofos a.C e d.C

O que alguns filósofos dizem sobre:
O que é a Filosofia?
O pensador, de Auguste Rodin, representação
clássica de um homem imerso em pensamentos.



Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.):
“A admiração sempre foi, antes como agora, a causa pela qual os homens começaram a filosofar: a princípio, surpreendiam-se com as dificuldades mais comuns; depois, avançando passo a passo, tentavam explicar fenômenos maiores, como, por exemplo, as fases da lua, o curso do sol e dos astros e, finalmente, a formação do universo. Procurar uma explicação e admirar-se é reconhecer-se ignorante."


Epicuro (341 a . C. - 270 a . C.) 
 "Nunca se protele o filosofar quando se é jovem, nem o canse fazê-lo quando se é velho, pois que ninguém é jamais pouco maduro nem demasiado maduro para conquistar a saúde da alma. E quem diz que a hora de filosofar ainda não chegou ou já passou assemelha-se ao que diz que ainda não chegou ou já passou a hora de ser feliz."


Edmund Husserl (1859-1938): 
"O que pretendo sob o título de filosofia, como fim e campo de minhas elaborações, sei-o naturalmente. E contudo não o sei... Qual o pensador para quem, na sua vida de filósofo, a filosofia deixou de ser um enigma?"



Friedrich Nietzsche (1844-1900):
“Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre tomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes”. (Para além do bem e do mal)



Kant (1724-1804): 
“Não se ensina filosofia, ensina-se a filosofar”.



Ludwig Wittgenstein (1889-1951): 
"Qual o seu objetivo em filosofia? - Mostrar à mosca a saída do vidro."

Maurice Merleau-Ponty (1908-1961):
"A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo."

Gilles Deleuze (1925-1996) e Félix Guattari (1930-1993):
"A filosofia é a arte de formar, de inventar, de fabricar conceitos... O filósofo é o amigo do conceito, ele é conceito em potência... Criar conceitos sempre novos é o objeto da filosofia."

Karl Jaspers (1883-1969): 
“As perguntas em filosofia são mais essenciais que as respostas e cada resposta transforma-se numa nova pergunta” (Introdução ao pensamento filosófico).

García Morente (1886-1942): 
“Para abordar a filosofia, para entrar no território da filosofia, é absolutamente indispensável uma primeira disposição de ânimo. É absolutamente indispensável que o aspirante a filósofo sinta a necessidade de levar seu estudo com uma disposição infantil. (…) Aquele para quem tudo resulta muito natural, para quem tudo resulta muito fácil de entender, para quem tudo resulta muito óbvio, nunca poderá ser filósofo”. (Fundamentos de filosofia)

(Com exceção das citações de Nietzsche, García Morente e Karl Jaspers, as demais foram transcritas conforme citadas por Sílvio Gallo em “Ética e Cidadania – Caminhos da Filosofia, p. 22)
Cicerone, Le Discussioni di Tuscolo, 2 vol. Zanichelli, Bologna, 1990.
GALLO, Silvio. Ética e Cidadania – caminhos da filosofia. São Paulo: Papirus, 2002. 
GARCIA MORENTE, Manuel. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970. 
JASPERS, Karl. Introdução ao pensamento filosófico. São Paulo, SP: Cultrix. 
Nietzsche. Para além do bem e do mal. Prelúdio a uma filosofia do futuro. São Paulo: Martin Claret, 2007. 
Adaptação do texto der Wigvan Pereira/Filosofia
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sábado, 20 de fevereiro de 2016

Períodos da Filosofia

Períodos da Filosofia

Os Pré-Socráticos

Podemos afirmar que foi a primeira corrente de pensamento, surgida na Grécia Antiga por volta do século VI a.C.
Os filósofos que viveram antes de Sócrates se preocupavam muito com o Universo e com os fenômenos da natureza. Buscavam explicar tudo através da razão e do conhecimento científico. Podemos citar, neste contexto, os físicos Tales de Mileto, Anaximandro e Heráclito.
Pitágoras desenvolve seu pensamento defendendo a idéia de que tudo preexiste à alma, já que esta é imortal. Demócrito e Leucipo defendem a formação de todas as coisas, a partir da existência dos átomos.

Período Clássico

Os séculos V e IV a.C. na Grécia Antiga foram de grande desenvolvimento cultural e científico. O esplendor de cidades como Atenas, e seu sistema político democrático, proporcionou o terreno propício para o desenvolvimento do pensamento. É a época dos sofistas e do grande pensador Sócrates.
Os sofistas, entre eles Górgias, Leontinos e Abdera, defendiam uma educação, cujo objetivo máximo seria a formação de um cidadão pleno, preparado para atuar politicamente para o crescimento da cidade. Dentro desta proposta pedagógica, os jovens deveriam ser preparados para falar bem (retórica), pensar e manifestar suas qualidades artísticas.
Sócrates começa a pensar e refletir sobre o homem, buscando entender o funcionamento do Universo dentro de uma concepção científica. Para ele, a verdade está ligada ao bem moral do ser humano. Ele não deixou textos ou outros documentos, desta forma, só podemos conhecer as idéias de Sócrates através dos relatos deixados por Platão.
Platão foi discípulo de Sócrates e defendia que as idéias formavam o foco do conhecimento intelectual. Os pensadores teriam a função de entender o mundo da realidade, separando-o das aparências.
Outro grande sábio desta época foi Aristóteles que desenvolveu os estudos de Platão e Sócrates. Foi Aristóteles quem desenvolveu a lógica dedutiva clássica, como forma de chegar ao conhecimento científico. A sistematização e os métodos devem ser desenvolvidos para se chegar ao conhecimento pretendido, partindo sempre dos conceitos gerais para os específicos.

Período Pós-Socrático

Está época vai do final do período clássico (320 a.C.) até o começo da Era Cristã, dentro de um contexto histórico que representa o final da hegemonia política e militar da Grécia.

Ceticismo: de acordo com os pensadores céticos, a dúvida deve estar sempre presente, pois o ser humano não consegue conhecer nada de forma exata e segura.
Epicurismo: os epicuristas, seguidores do pensador Epicuro, defendiam que o bem era originário da prática da virtude. O corpo e a alma não deveriam sofrer para, desta forma, chegar-se ao prazer.

Estoicismo: os sábios estóicos como, por exemplo, Marcos Aurélio e Sêneca, defendiam a razão a qualquer preço. Os fenômenos exteriores a vida deviam ser deixados de lado, como à emoção, o prazer e o sofrimento.
Períodos da História da Filosofia

Filosofia Antiga

Em 479 a.C. com a vitória dos gregos sobre os persas, consolida-se a democracia em Atenas. A idéia de “homem” passa a ser identificada com a concepção de “cidadãos da pólis”. As preocupações e especulações filosóficas concentram-se, a partir desse momento, não mais na relação do homem com a natureza, como ocorria nos pré-socráticos. O que importa agora é a relação entre seres humanos: a vida social.

Sócrates (469-399 a.C.) é tradicionalmente considerado um marco divisório da história da filosofia grega. Por isso, os filósofos que o antecederam são chamados pré-socráticos e os que o sucederam de pós-socráticos. Sua filosofia era desenvolvida mediante diálogos críticos com seus interlocutores. Esses diálogos podem ser divididos em dois momentos básicos: aironia (interrogação) e a maiêutica (concepção de idéias). Os principais representantes do período pós-socrático: Platão e Aristóteles.


Filosofia Medieval

A Idade Média inicia-se com a desorganização da vida política, econômica e social do Ocidente, agora transformado num mosaico de reinos bárbaros. Depois vieram as guerras, a fome e as grandes epidemias. O cristianismo propaga-se por diversos povos. A diminuição da atividade cultural transforma o homem comum num ser dominado por crenças e superstições.

O período medieval não foi, porém, a “Idade das Trevas”, como se acreditava. A filosofia clássica sobrevive, confinada nos mosteiros religiosos. Sob a influência da Igreja, as especulações se concentram em questões filosófico-teológicas, tentando conciliar a fé e a razão. E são nesse esforço que Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino trazem à luz reflexões fundamentais para a história do pensamento cristão.

Filosofia Moderna

Pode a razão conhecer Deus? Atravessando tortuosos caminhos, o pensamento medieval não foi conclusivo. A escolástica chegou ao seu limite. A desagregação da cristandade com a reforma protestante e o renascimento cultural trouxe novas questões. A burguesia entra em cena e caracteriza a mentalidade moderna. De modo geral, associam-se ao renascimento mudanças de ênfase nos seguintes valores: antropocentrismo, racionalismo e individualismo.

René Descartes é considerado um dos pais da filosofia moderna. Aplicando a dúvida metódica, chegou a celebre conclusão: “Penso, logo existo”. Seu método da dúvida crítica abalou profundamente o edifício do conhecimento filosófico de sua época.

Filosofia Contemporânea

O conhecimento amplia-se e faz surgir um novo objeto de estudo, o próprio homem. Cada época abrange uma corrente de pensamento, juntamente com seus respectivos conceitos e pensadores. Entre os filósofos idealistas estão Descartes, Kant e Hegel. Já na tradição racionalista pós-cartesiana temos Pascal, Spinoza, Guilherme de Occam e Leibniz. No palco inicial do empirismo moderno os principais representantes são: Francis bacon, Locke, Berkeley e Hume. Dentro da filosofia política destacam-se os seguintes filósofos: Aristóteles, Thomas Hobbes, Jean-Jacques Rousseau, Engels,Maquiavel, Voltaire, Fichte, dentre outros. Já no positivismo temos Augusto Comte. O representante da crítica ao positivismo é Bérgson. Dentro da filosofia das Ciências ou Epistemologia temos como representante Bachelard. A concepção de materialismo tem como representante Karl Marx.
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A Origem da Filosofia

O que é Filosofia

A Origem da Filosofia - Toda Matéria
Filosofia é uma palavra grega que significa "amor à sabedoria" e consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.

Filósofo:
É um indivíduo que busca o conhecimento de si mesmo, sem uma visão pragmática, movido pela curiosidade e sobre os fundamentos da realidade.

Além do desenvolvimento da filosofia como uma disciplina, a filosofia é intrínseca à condição humana, não é um conhecimento, mas uma atitude natural do homem em relação ao universo e seu próprio ser.

A filosofia foca questões da existência humana, mas diferentemente da religião, não é baseada na revelação divina ou na fé, e sim na razão.

Desta forma, a filosofia pode ser definida como a análise racional do significado da existência humana, individual e coletivamente, com base na compreensão do ser.

Apesar de ter algumas semelhanças com a ciência, muitas das perguntas da filosofia não podem ser respondidas pelo empirismo experimental.

A filosofia pode ser dividida em vários ramos. A “filosofia do ser”, por exemplo, inclui a metafísica, ontologia e cosmologia, entre outras disciplinas.

A filosofia do conhecimento inclui a lógica e a epistemologia, enquanto filosofia do trabalho está relacionada a questões da ética.

Diversos filósofos deixaram seu nome gravado na história mundial, com suas teorias que são debatidas, aceitas e condenadas até os dias de hoje.

Alguns desses filósofos são Aristóteles, Pitágoras, Platão, Sócrates, Descartes, Locke, Kant, Freud, Habermas e muitos outros.

Cada um desses filósofos fez suas teorias baseadas nas diversas disciplinas da filosofia, lógica, metafísica, ética, filosofia política, estética e outras.

De acordo com Platão, um filósofo tenta chegar ao conhecimento das Ideias, do verdadeiro conhecimento caracterizado como episteme, que se opõe à doxa, que é baseado somente na aparência.

Segundo Aristóteles, o conhecimento pode ser divido em três categorias, de acordo com a conduta do ser humano: conhecimento teórico (matemática, metafísica, psicologia), conhecimento prático (política e ética) e conhecimento poético (poética e economia).

Nos dias de hoje a palavra "filosofia" é muitas vezes usada para descrever um conjunto de ideias ou atitudes, como por exemplo: "filosofia de vida", "filosofia política", "filosofia da educação", "filosofia do reggae" e etc.

Origem da Filosofia

História da Filosofia: entenda o conceito e suas principais ...
A Filosofia surgiu na Grécia Antiga, por volta do século VI a.C. Naquela época, a Grécia era um centro cultural importante e recebia influências de várias partes do mundo.

Assim, o pensamento crítico começou a florescer e muitos indivíduos começaram a procurar respostas fora da mitologia grega. Essa atitude de reflexão que busca o conhecimento significou o nascimento da Filosofia.

Antes de surgir o termo filosofia, Heródoto já usava o verbo filosofar e Heráclito usava o substantivo filósofo. No entanto, vários autores indicam que Tales de Mileto foi o primeiro filósofo (sem se descrever como tal) e Pitágoras foi o primeiro que se classificou como filósofo ou amante da sabedoria.
A Origem da Filosofia - Filosofia | Manual do Enem

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Sócrates

Sócrates foi o pioneiro do que atualmente se define como Filosofia Ocidental. Nascido em Atenas, por volta de 470 ou 469 a.C., seguiu os passos do pai, o escultor Sofrônico, ao estudar seu ofício, mas logo depois se devotou completamente ao caminho filosófico, sem dele esperar nenhum retorno financeiro, apesar da precariedade de sua posição social. Seu trabalho seria marcado profundamente pelos textos de Anaxágoras, outro célebre filósofo grego.
No início, Sócrates caminhou pelas mesmas veredas dos sofistas, mas ao retomar seus princípios ele os universalizou, empreendendo a jornada típica do pensamento grego. Suas pesquisas iniciais giraram em torno do núcleo da alma humana. Até hoje este filósofo é sinônimo de integridade moral e sabedoria, pois sempre agiu com ética, responsabilidade, e tornou-se padrão de perfeita cidadania.
Ele desprezava a política e não se adaptava à vida pública, embora tenha exercido algumas funções no quadro político, inclusive como soldado. Seu método filosófico ideal era o diálogo, através do qual ele se comunicava da melhor forma possível com seus contemporâneos, no esforço de transmitir seus conhecimentos para os cidadãos gregos. Além de legar ao mundo sua sabedoria sem par, ele também formou dois discípulos fundamentais para a per
petuação e desenvolvimento de seus ensinamentos – Platão e Xenofontes -, embora não tenha deixado por escrito o fruto de suas pregações.


Quem foi ele ? O que pensou?

Sócrates, orientado por um oráculo que lhe teria dito: “conhece-te a ti mesmo”, usava o diálogo para “parir” as ideias de seus interlocutores a respeito de temas como a virtude e o amor. Acreditava que nada sabia, e que o verdadeiro saber é o autoconhecimento.
Frase

“É sábio o homem que pôs em si tudo que leva à felicidade ou dela se aproxima”;

“O princípio dos raciocínios é constituído pela essência das coisas do mundo”

O que ler

História da Educação na Antigüidade, Henri-Irénée Marrou, 656 págs., Ed. EPU;

Sócrates, coleção Os Pensadores, Ed. Nova Cultural.

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