Professor: João Bracco


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Resumo por Bimestre 3º Ano do Ensino Médio

RESUMO DE AULAS

3º ANO DO ENSINO MÉDIO - 1º BIMESTRE


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1. O preconceito em relação à Filosofia

1.1 Definição de Filosofia
Filosofia: é uma reflexão crítica a respeito do conhecimento e da ação, a partir da analise dos pressupostos do pensar e do agir, portanto, como fundamentação teórica e critica dos conhecimentos e das práticas. (PCN)
1.2 Tales de Mileto (fl. C. 585 a. C.)
• Foi o indicador da physis
• Physis: natureza no “sentido moderno”; realidade primeira e originária de fundamental no “sentido antigo”
• Afirmou que o princípio (arché) causa das coisas que são é a água.
1.3 Pré – Socráticos
• A denominação é puramente cronológica criada para designar os filósofos que vieram antes de Sócrates.
• Preocupavam investigar o princípio que dá origem a todas as coisas, construindo uma explicação racional para suas indagações sobre a origem do mundo, do cosmos (universo).
• Buscavam dar uma explicação racional para a natureza a partir dela mesmo para ir ao encontro da origem do cosmos.
• Eram conhecidos como cosmológos ou filósofos da natureza.
1.4. Sócrates (469 – 399 a. C.)
• Nasceu e morreu em Atenas.
• Sua problemática distingue dos Pré – Socráticos (buscava uma explicação racional para a origem da natureza) enquanto o filósofo ateniense muda seu foco para as questões do homem (antropológica) da polis como a ética, política e sociedade.
• Em 399 a. C. foi condenado a morte bebendo cicuta, por corromper a juventude e não crer nos deuses da cidade.
• O ponto fundamental de sua filosofia é o autoconhecimento “conhece – te a ti mesmo”.
• Sua Filosofia se desenvolveu através do diálogo crítico dividido em duas etapas: Ironia e Maiêutica
Ironia: Sócrates formula perguntas para seu interlocutor, fingindo ser totalmente ignorante, enfatizando a sabedoria da outra pessoa, inserindo muitas perguntas ingênuas para envolver o seu oponente em contradições sem solução.
Maiêutica: é o parto das idéias, Sócrates faz as pessoas tirarem de dentro da sua alma a sabedoria que estava dentro de si.



RESUMO DE AULAS 

 3º ANO DO ENSINO MÉDIO - 2º BIMESTRE

Resultado de imagem para introdução à Teoria do Indivíduo LOCKE
1. Introdução à Teoria do Indivíduo
1.1. O indivíduo possessivo em John Locke
O filósofo inglês John Locke nasceu em Wrington em 1632 morreu em Essex em 1704. É um dos defensores do empirismo inglês (corrente filosófica que defende que nascemos como uma tabula rasa “folha em branco” e adquirimos o conhecimento a partir da experiência).
1.1.1. O indivíduo possessivo
Locke e outros filósofos contratualistas (Hobbes e Rousseau) pensavam a vida do homem em sua origem, o que eles denominavam de estado de natureza.
Segundo John Locke no estado de natureza os homens são livres, não dependem da vontade dos outros homens, vivem em situação de igualdade, pois recebem as mesmas vantagens da natureza. Neste estado a vida era instituída por lei própria, e a razão é a lei natural por excelência que os homens devem respeitar, ou seja, ela a razão era o que norteava todos os princípios deste estado de natureza. E os homens no estado de natureza viviam em situação de paz.
1.1.2. O que faz o homem sair do estado de natureza e criar a sociedade
Quando o homem subjulga outro homem impondo sua vontade instala –se o estado de guerra. E para recuperar a paz que é uma das características do estado natural utilizaria o “poder político”.
O poder político tem como função fazer o homem que vivia em estado de natureza a viver em sociedade com uma organização de governos e leis, preservando a liberdade que o bem maior no estado de natureza.
1.1.3. Direito naturalSegundo Locke os homens tem poder de posse individual, pois nascemos com alguns direitos inerentes ao ser humano.
Estes direitos naturais são: igualdade, liberdade e garantia de vida.
1.1.4. Direito positivo
Por direito positivo entende – um conjunto de leis criado pelos homens para viver em sociedade, ou seja, são códigos, constituições, que são artificiais, que nasce do direito natural como necessidade do homem para conviver com os outros na sociedade.
Portando, é necessário que o homem obedeça as leis positivas, para que a sociedade tenha seus direitos respeitado.
1.1.5. Contrato social
Locke questiona – se sobre como se dá a passagem do estado de guerra para o estado de sociedade (estado de paz). Segundo o filósofo inglês está passagem ocorre através de um contrato que tem como função estabelecer a paz evitando que se volte ao estado de guerra novamente.
- Contrato social é um pacto entre os homens para eleger um governo que defenda os direitos naturais (vida, igualdade e liberdade) evitando que sejam usurpados e se instale a situação de guerra; o Estado e o governo tem por obrigação zelar para que se cumpra esta situação de paz defendendo estes direitos naturais.
1.2. O indivíduo utilitaristaOs expoentes desta doutrina filosófica são Jeremy Bentham (1748 – 1832) filósofo e jurista inglês e John Stuart Mill (1806 – 1873) economista e filósofo britânico, sendo este, o pensador mais influente do século XIX.
1.2.1. Diferenças entre o indivíduo utilitarista e o individuo possessivo
- Características do indivíduo utilitarista
I. O homem é um ser livre quando desenvolve sua intelectualidade sendo capaz de fazer escolhas éticas (morais).
II. Os seres humanos não passam a viver em sociedade pela instituição de um contrato, pois o contrato não pode ser provado historicamente e também se houvesse um contrato todos seriam iguais.
III. Para os utilitaristas o homem tem necessidade de vivenciar seus desejos tendo como finalidade o prazer.
IV. O principal é busca do prazer, para evitar os sofrimento.
- Características do indivíduo possessivoI. Locke afirma a liberdade do homem a partir da natureza
II. Os ricos se tornam ricos em vista do exercício moral de sua liberdade, portanto sua riqueza nasce da boa conduta de sua liberdade, mas a riqueza nasce da exploração do outro nunca do bom uso da liberdade, veja os corruptos enriquecem lesando alguém.
1.2.3. Visão utilitaristaO homem é um ser que tem necessidade de viver seus desejos e prazer é seu “telos” seu fim. E para ajudar os homens a alcançar o máximo prazer pensaram em criar uma ciência moral (ética) tão exata quanto a matemática, tentando ser preciso como um ponteiro de um relógio, na busca do prazer e diminuição da dor, sofrimento.
O prazer como finalidade hedonismo deve ser compartilhado na vida social, ou seja, em sociedade(característica principal). Também segundo o utilitarismo a igualdade não é natural, mas construída na sociedade.
1.2.4. O indivíduo segundo o utilitarismo filósofo Stuart Mill, afirma que a diferença social destrói ricos e pobres, por isso a sociedade tem o dever de buscar a igualdade, pois é mais útil na produção de prazeres. Também a relação de subordinação não é bem vista como empregado e patrão, ricos e pobres, marido e mulher.




RESUMO DE AULAS
3º ANO DO ENSINO MÉDIO - 3º BIMESTRE

1. Filosofia e Religião
1.1. Filosofia e Religião 
Filosofia e a Religião são duas elaborações que compõem a dimensão antropológica do ser humano, embora pareçam paradigmas antitéticos, ambas se completam como nos lembra o historiador do pensamento grego Werner Jaeger.
Religião e Filosofia representam elaborações do espírito humano embora com finalidades diferentes, a fim da filosofia é puramente cognoscitivo e a religião tem por finalidade a salvação escatológica.
a) Filosofia: relaciona-se com a religião desde sua origem entre os séculos VII e VI a.C. na Grécia Antiga. A Filosofia nasce da necessidade de responder questões sobre o mundo natural e o homem (Cosmologia, antropologia e ética) que não foram respondidas pela Religião (discurso mítico – religioso).
Segundo Werner Jaeger a filosofia não contrapõem o discurso religioso, ambas tem as mesmas preocupações como justiça, virtude, relação entre o bem e o mal...
1.1.1. Discurso filosófico e discurso religioso
a) Discurso filosófico: é marcado pelo questionamento sucessivo, por criticar a fundamentação sobre o saber afirmado, o método utilizado pela filosofia é racional o filósofo deve usar a razão crítica (argumentação lógico-racinal).
b) Discurso religioso: apresenta-se com uma narrativa marcada por metáforas, parábola e analogias. Também é um discurso acrítico sem fundamentação crítica.

Exemplo: Os textos abaixo e discurso religioso

Texto A
“ Toda a arte e toda investigação, bem como toda ação e toda a escolha, visam a um bem qualquer; e por isso foi dito, não se razão, que o bem é aquilo a que as coisas tendem. Mas entre os fins observa-se uma certa diversidade: alguns são atividades, outros são produtos distintos das atividades das quais resultam; e onde há fins distintos das ações, tais fins são, por natureza, mais excelentes do que as ultimas.
Mas como muitas são as ações, artes e ciências, muitas também são as finalidades. O fim da medicina é a saúde, o da construção naval de navios (...).
Se existe, então para as coisas, algum fim, que desejamos por si mesmo e tudo o mais é desejado por causa dele; e se nem toda coisa escolhemos visando à outra (porque se fosse assim, o processo se repetiria até o infinito, e inútil e vazio seria o nosso desejar), evidentemente tal fim deve ser o bem, ou melhor, o sumo bem.” Aristóteles, Ética a Nicômaco. São Paulo, Martin Claret. 2002. Pg 17.
Neste texto pode-se perceber a (argumentação lógico-raciona) em que o autor propõe uma tese central (busca do sumo bem) utilizando argumentos secundários (todas as coisas tem uma finalidade; a construção naval de navios) para reforçar sua teoria. 

Texto B
Ética e ação política
A modernidade começa com uma desilusão: quando se percebe que do bem não decorre o bem. Maquiavel faz essa terrível constatação – aquilo que, no plano privado ou pessoal ou religioso , é bom e merece elogios, pode redundar em catástrofe no campo da política. Alguns dizem que, com isso, o pensador italiano terá separado a política e a ética, proclamando a primeira como imoral ou pelo menos amoral. Não é verdade. Maquiavel mostra-se exigente com o seu príncipe, ou seja, com aquele que governa os demais homens: nada mais errado do que imaginar as regras que presidem a sua ação como efetuando uma desqualificação daquela que seria a verdadeira ética, ou seja, a pessoal ou religiosa. Ninguém compreenderá nada de Maquiavel, ou da política moderna, se não tiver isso bem em mente. Podemos, isso sim, falar em duas éticas, como faz Max Weber, nisso claramente tributário do florentino.
O tema das duas éticas, ou melhor, o da segunda ética, da que o estadista pratica, tornou-se estes últimos anos um dos tópicos centrais da fala de um presidente brasileiro formado nas ciências sociais. Ele próprio um cientista político, parte significativa de sua fala consistiu em atacar a ingenuidade daqueles que pensam que o líder político deveria pautar sua ação por regras morais. Não se pode dizer que o seu discurso, nesse campo, seja original: não pretende sê-lo. Ele e seus partidários retomam, basicamente, o que Weber disse. Isso em nada reduz a importância de seu discurso. Ao político, não cabe tanto a originalidade, mas o endosso e a execução. Enquanto no mundo das idéias a novidade, a originalidade contam enormemente, no da ação o que vale mesmo é pô-las em prática. O pensador escreve, o político assina. Os próprios intelectuais têm consciência disso, quando se cansam de apenas especular e procuram um príncipe – um tirano de Siracusa no caso de Platão, um rei da Prússia para Voltaire, uma czarina da Rússia para Diderot – que converta em carne o seu verbo. A essa busca geralmente se segue uma decepção, mas nem por isso deixa, quem filosofa sobre a ação, de procurar aquele que transforme em prática a sua teoria.(...)

O texto abaixo tem características do discurso religioso (mítico-religioso)

Texto C
“... Narciso tinha uma irmã gêmea, com quem era imensamente parecido. Os dois jovens eram muito belos. A jovem morreu; Narciso, que amava muito, sentiu uma dor enorme e, num dia em que se viu numa fonte, julgou a princípio ver a irmã, e isso consolou-o do seu desgosto. Embora soubesse perfeitamente que não era a irmã quem via, ganhou o hábito de se olhar nas fontes, para se consolar da sua perda... (Gabriel Chalita, Vivendo a Filosofia. São Paulo, Atual. 2004. Pg 22.).



RESUMO DAS AULAS 

3º ANO DO ENSINO MÉDIO - 4º BIMESTRE
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1. Platão e a Justa Desigualdade
A cidade de Atenas, no período de Platão era uma cidade – Estado com muitas desigualdades sociais. Seu regime político era a DEMOCRACIA DIRETA e ESCRAVISTA o direito a cidadania era dada ao homem livre nascido na cidade, ou seja, segundo os historiadores uma parcela de 10 % da população local.
Na sociedade ateniense havia três classes que organizavam a sociedade na atribuição da polis.
I. MAGISTRADOS: formado pelos governantes que elaboram as leis.
II. GUERREIROS: defender a cidade.
III. ARTIFICES ou TRABALHADORES: (artesãos, lavradores e comerciantes) responsáveis pelo provimento dos bens necessários a sobrevivência da cidade.
Segundo o filósofo ateniense não há desigualdade desde que cada cidadão seja encaminhado “educado” para sua função de acordo com a sua natureza (alma: racional, irascível ou concupiscente).
A cidade justa é organizada pela justa medida, ou seja, onde cada cidadão ocupa seu lugar designado por sua natureza.
1.2 Platão e a teoria da alma
O conceito de justiça de Platão é reforçada pela teoria da alma. De acordo com o pensamento platônico a alma humana é dividida em três partes e cada uma tem uma função específica:
I. RACIONAL: é a função da alma e responsável pelo conhecimento, localizada na cabeça.
II. IRASCÍVEL: é a parte que se irrita ou enraivece, sua função é defender o corpo contra o que pode ameaçar sua segurança localiza – se no peito.
III. CONCUPISCENTE: é responsável pela conservação do corpo (necessidades básica: comer, beber, reproduzir) localiza – se entre o abdômen e partes adjacentes.
O homem virtuoso é aquele em que cada parte da alma realiza na medida justa a função que lhe cabe, sob o domínio da parte racional.
Partes da alma / Função
Racional / pelo conhecimento.
Irascível / defender o corpo.
Concupiscente / necessidades básicas para sobrevivência do corpo.
Classes Sociais / Função / Virtude
Magistrados ou governantes / governar com sabedoria / prudência
Guerreiros / defender a cidade / fortaleza e coragemArtifices ou trabalhadores / satistazer as necessidades do corpo / temperança
2. Filosofia e Ciência
2.1 Filosofia e Ciência uma origem comum e um destino de separação
No florescimento da Filosofia, quer dizer em sua origem não havia uma distinção entre Filosofia e Ciência. A Filosofia era considerada o conjunto de todos os conhecimentos: físicos e metafísicos, pois a Filosofia tem como objeto de estudo o Todo, ou seja, a totalidade da realidade.
Antigamente o mundo era compreendido a partir de duas questões (problemas): o homem e a natureza. A Filosofia buscava dar respostas para estes dois problemas. Com o advento do Período Medieval a Filosofia começa a perder seu domínio, pois a Igreja Católica inicia o processo de fragmentação do conhecimento com a TEOLOGIA (Ciência que estuda Deus). Já na Idade Média a Física, Matemática, Biologia e outras ciências começam a ter uma maior autonomia em relação a Filosofia delimitando seu campo de investigação.
Entre os séculos XVI e XVII os cientistas percebem que com a Ciência é possível observar a natureza para se verificara as hipóteses, comprovando ou negando seus experimentos.
Em meados do século XIX a Ciência exige do cientista a neutralidade em seus estudos, pois a subjetividade pode comprometer o e experimento científico, ao contrário a Filosofia pede para que o filósofo se posicione em relação ao objeto de estudo.
Por fim, a Filosofia questiona o método científico, o processo de conhecimento como um todo, refletindo sobre o valor e o sentido da vida e a existência humana.

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