Professor: João Bracco


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Resumo por Bimestre 2º Ano do Ensino Médio

RESUMO DE AULAS2º ANO DO ENSINO MÉDIO - 1º BIMESTRE


1. Introdução à Filosofia da Ciência
1.1. Dedução e Indução
A dedução é uma inferência em que se parte do universal para o particular. Ela é uma atividade lógica – racional (pensamento) e é somente ela que valida o conhecimento científico. A maior parte das pessoas partem do senso comum pensam que a ciência é validada pela experiência, mas é um engano terrível porque a ela é validada somente pela razão (dedução).
Por indução entende-se um método de pensamento em que se parte do particular para ouniversal. A indução está ligada a experiência (observação), a partir dela cria-se uma lei.
Observe os dois blocos de informações:
Bloco A
(1 Premissa) Todo cão voa.
(2 Premissa) Rex é um cão.
(Conclusão) Logo, Rex voa.
O bloco acima é um exemplo clássico de dedução válida, o que valida esta inferência é a estrutura em que se parte de uma ideia universal (todo) para uma ideia particular (Rex, que é um cão particular).
Bloco B
(1 Premissa) Alguns cães são raivosos.
(2 Premissa) Rex é um cão.
(Conclusão) Logo, todos os cães são raivosos.
O bloco B é uma indução em que os argumentos são incompletos, pois utilizam duas afirmações (premissas) particulares e tenta-se chegar a uma conclusão generalizada.
1.2. David Hume e conceito não crítico da ciência quando se usa a indução
O filósofo escocês David Hume nasceu em Edimburgo em 1711 e morreu no ano de 1776 na mesma cidade. Segundo o escocês as ideias nascem da experiência e a mente se constitui de percepções que se dividem em: impressões que são as percepções mais vivas (experiência) como ouvir, ver, tocar... e as ideias que são recordações percepções mais fracas (lembrar do gosto do chocolate, lembrar da dor que sentiu ao quebrar a perna).
Para Hume o problema maior da indução é formular teorias a partir de experiências (observação) ao se repetir as mesmas condições tenta-se prever um acontecimento.
1.2.1. A ciência versus a indução
A ciência é uma atividade racional (dedutiva, lógica), enquanto a indução parte exclusivamente da experiência, esta pode até parecer racional, mas não ela está envolvida com os sentidos.
Ex: Não é por que eu vejo o sol nascer todos os dias, ele terá que nascer amanhã. A natureza não se submete as experiências ou a razão humana.
1.2.2. Os problemas da indução
- A observação como fonte objetiva (será que vemos, sentimos, ouvimos da mesma maneira?).
- A relação entre teoria e experiência.
1.3. O falsificacionismo
Karl Popper(1902 – 1994) é um dos filósofos defensor desta teoria, atribuindo que o valor do conhecimento científico não vem da experiência, mas na possibilidade da teoria ser falseada (contrariada).
Para os falsificasionistas a teoria precede a experiência, por isso toda explicação é hipotética, mas é a melhor que temos para explicar tal fenômeno. Também segundo os filósofos que seguem esta corrente filosófica da ciência, a teoria deve ser falseada muitas vezes; quanto mais uma teoria pode ser falseada, melhor será. Ao ser contrariada (falseada) a teoria pode ser melhorada ou jogada fora.
1.3.1. Os critérios para uma boa teoria segundo o falsificacionismo
Para os falsificacionistas existem três critério que tornam uma teoria muito boa.
1. A teoria tem que ser clara e precisa; quanto mais específica melhor.
2. Deve permitir a falsificabilidade; quanto mais melhor.
3. Deve ser ousada, para permitir o progresso científico e um aprofundamento da realidade.
As teorias que não podem ser falseadas não são boas teorias, pois não contribuem em nada no processo científico. Por exemplo: o quadrado tem quatro lados iguais (esta teoria nada acrescenta de novo a ciência), seu eu contrariar dizendo que o quadrado não tem quatro lados iguais, não estaríamos falando de um quadrado, é impossível imaginar tal absurdo.
1.4. O progresso da ciência
Para os falsificacionistas a ciência progride pela tentativa de superar a teoria. Mas para o físico americano Thomas Kuhn a ciência é uma atividade racional e humana, por isto é perpassada pelos problemas relativos à dimensão humana.
1.4.1. Pensar a ciência com base a racionalidade e os problemas humanos
Segundo Kuhn a ciência pode ser refletida seguindo uma linha que mostra o processo do desenvolvimento científico: (1) pré – ciência, (2) ciência normal, (3) crise, (4) revolução científica e (5) nova ciência normal.
Para Thomas Kuhn o conceito principal é o de paradigma que é o modelo de ciência normal. Os cientistas orientam suas pesquisas nestes modelos para preservar a verdade científica e tudo o que não se encaixa neste paradigma é considerado anomalia.


RESUMO DE AULAS
2º ANO DO ENSINO MÉDIO - 2º BIMESTRE

Resultado de imagem para a ética e a moral FILOSOFIA
2. Introdução à ética.
2.1. O que é a ética e a moral?
Ética: é uma investigação, ou seja, uma reflexão filosófica sobre o agir humano e seu valor.
Moral: é um conjunto de princípios e regras definidas por uma sociedade.
2.2. Diferenças entre ética e moral.
Ética: define o que é bom e o que é mau, segundo as circunstâncias.
Moral: define o que é bom e o que é mau, antes das ações.
2.3. Critérios éticos de Sócrates. Aristóteles e Epicuro.
2.3.1. Os critérios de Sócrates
Essência do homem: é sua alma inteligente, por isso fazer o bem é conhecer essa alma inteligente.
Virtude: é a ciência (conhecimento).
Vício: é o que contraria a virtude, ou seja, a ignorância.
1. Critérios éticos de Sócrates, Aristóteles e Epicuro.
1.1. Os critérios de Sócrates
Essência do homem: é sua alma inteligente, por isso fazer o bem é conhecer essa alma inteligente.
Virtude: é a ciência (conhecimento).
Vício: é o que contraria a virtude, ou seja, a ignorância.
1.2. Os critérios de Aristóteles
Aristóteles: O homem é sua alma inteligente e sua finalidade é a felicidade.
- O que é a felicidade do homem?
Desenvolver sua racionalidade.
Segundo Aristóteles a alma é dividida em três partes:
a) Vegetativa: responsável pelas necessidades básicas (comer, beber, dormir, reproduzir).
b) Sensitiva: ligada as sensações e ao movimento.
c) Intelectiva: responsável pelo uso da razão (pensamento).
Felicidade: deve ocorrer em todas as partes da alma e o conhecimento deve fazer com que não haja exagero em qualquer parte da alma.
Virtude: é o equilíbrio.
Vicio: é o desequilíbrio.
1.3. Os critérios de Epicuro
Para Epicuro o prazer é o princípio ético da vida, por isso, o bem é o prazer e o mal é aquilo que causa dor e sofrimento.
Escolha do Homem: deve evitar a dor e o sofrimento e por isso a razão deve levar a busca do prazer.
Virtude: Prazer
Vicio: é a dor e o sofrimento.


RESUMO DE AULAS
2º ANO DO ENSINO MÉDIO - 3º BIMESTRE

1. A liberdade
1.2 Destino e determinismo 
Destino: significa que o homem está determinado, não pode escolher para onde vai, o que fazer.
Algo decide por nós. E não há nada que possamos fazer para mudar o futuro ou o presente, pois tudo já foi decidido (determinado).
1.3 Liberdade 
Liberdade: é teoria pela qual temos a escolha de agir de uma forma ou de outra. É decidir e agir como se quer sem uma determinação casual.
1.4 O que faz o homem sair do estado de natureza e criar a sociedade
Quando o homem subjulga outro homem impondo sua vontade instala –se o estado de guerra. E para recuperar a paz que é uma das características do estado natural utilizaria o “poder político”.
O poder político tem como função fazer o homem que vivia em estado de natureza a viver em sociedade com uma organização de governos e leis, preservando a liberdade que o bem maior no estado de natureza.
2.O Eu Racional
2.1 René Descartes (1596 – 1650)
• Nasceu em La Haye (França)
• Morreu em Estocolmo (Suécia)
• É considerado pai da Filosofia Moderna
Projeto Filosófico
O filósofo René Descartes queria criar um novo modelo de ciência para buscar a verdade, pois acreditava que a ciência antiga era errada. No livro Discurso Sobre o Método o filósofo francês afirma que o bom senso (razão) faz parte do homem, mas comete falhas ao usar incorretamente a razão o que conduz ao erro.
Descartes buscou criar um método para chegar a uma verdade absoluta que é a dúvida hiperbólica.
• Dúvida: método para chegar a uma ideia clara e distinta.
• Duvida é pensar.
Regras do método cartesiano
• Idéias claras e distintas
• Decompor o problema
• Reconstruir do simples para o complexo
• Enumerar, rever todo o processo
Meditações metafísicas
• Nota com clareza que duvida e se duvida pensa.
• Cogito ergo sum (penso, logo existo)
Toda a teoria de Descartes é firmada pelo (penso, logo existo).
2.2 Como pensamos?
A filosofia divide esta atividade em três partes: juízo, percepção e razão.
• Juízo: atividade intelectual de escolha, avaliação e decisão.
• Percepção: é o exame da sensação, podemos a partir disso conhecer o mundo.
• Razão: é a lógica, ou seja, as regras do pensar.
Ex: ao comprar o carro eu uso o juízo ao escolher a cor, o modelo, o preço; ao sair pra fazer um teste drive você pode perceber se o carro é macio, confortável, se é estável nas curvas e por fim utilizo a razão ao criar uma estratégia para negociar a melhor forma de pagar.


RESUMO DE AULAS
2º ANO DO ENSINO MÉDIO - 4º BIMESTRE

1. O indivíduo
1 -Introdução à Teoria do Indivíduo
1.2. O indivíduo possessivo em John Locke
O filósofo inglês John Locke nasceu em Wrington em 1632 morreu em Essex em 1704. É um dos defensores do empirismo inglês (corrente filosófica que defende que nascemos como uma tabula rasa “folha em branco” e adquirimos o conhecimento a partir da experiência).
1.3. O indivíduo possessivo
Locke e outros filósofos contratualistas (Hobbes e Rousseau) pensavam a vida do homem em sua origem, o que eles denominavam de estado de natureza.
Segundo John Locke no estado de natureza os homens são livres, não dependem da vontade dos outros homens, vivem em situação de igualdade, pois recebem as mesmas vantagens da natureza. Neste estado a vida era instituída por lei própria, e a razão é a lei natural por excelência que os homens devem respeitar, ou seja, ela a razão era o que norteava todos os princípios deste estado de natureza. E os homens no estado de natureza viviam em situação de paz.
1.4 Como nós pensamos o indivíduo?
• Indivíduo possui duas dimensões (1) como membro de uma sociedade, (2) ser independente e autônomo “sentido moral”
• Homem é um indivíduo autônomo e independente.
• Paul Ricoeur questiona o processo de individualização. Como nos individualizamos? Nos individualizamos através da LINGUAGEM.
A LINGUAGEM é o ponto de partida; por meio dela nos expressamos e dizemos o mundo, ou seja, é a uma forma de colocar para fora aquilo que pensamos. Através da linguagem o ser humano é capaz de dizer o indivíduo de três formas:
I. DESCRIÇÕES DEFINIDAS: existe um entrecruzamento de categorias para designar um indivíduo “O executivo que sempre compra o jornal de esportes”
EXECUTIVO: de todos os executivos nos referimos ao que sempre compra o jornal de esportes.
JORNAL DE ESPORTES: de todas as pessoas do mundo nos referimos ao indivíduo que sempre compra o jornal.
II. NOMES PRÓPRIOS: definição específica e permanente (singularidade do indivíduo) “Luis eu me refiro ao Luis, resta me especificar suas propriedades: O Luis da casa azul da esquina.”
III. INDICADORES: que podem ser pronomes pessoais (eu e tu); pronome demonstrativo (isto e aquilo); advérbio de lugar (aqui e além); advérbio de tempo (amanhã e agora); além de outras categorias gramaticais.
Os indicadores são diferentes dos nomes porque podem designar seres diferentes.
2. A sujeição
2.1 Michel Foucault (1926 – 1984)
Michel Foucault nasceu em Poitiers (15 de junho de 1926) e morreu em Paris (25 de junho de 1984). Graduou – se em Filosofia pela École Normale Supérieure em 1948 estudou também psicologia, história e medicina.
O Filósofo estruturalista foi um dos idealizadores do Departamento de Filosofia da Universidade Paris – Vincennes (Paris – VIII). Levaria consigo para este departamento os filósofos: Gilles Deleuze, François Châtelet. Em 1970 assume a cátedra de História dos Sistemas de Pensamentos no Collège de France ministrando seus cursos até sua morte em 1984.
Foucault militava a favor das causas sociais participando dos protestos estudantis daquele período e em 1971 criou o GIP (Grupo de Informações sobre Prisões).
Obras:
História da Loucura na Idade Clássica - 1961
Arqueologia do Saber - 1969
Vigiar e Punir - 1975
História da Sexualidade (3 volumes)
1. A Vontade de Saber – 1976
2. O Uso dos Prazeres – 1984
3. O Cuidado de Si – 1984
2.2 Vigiar e Punir
Na Idade Moderna o corpo se torna alvo de dois tipos de pesquisas (1) anátomo – metafísica e outra (2) técnico – política.
A relação corpo anátomo – metafísica busca entender as funções do corpo procurando compreender como um conjunto moral. Exemplo: braço. O que é? Para que serve? Como funciona? Qual sua função biológica e moral? Esta forma de observar o corpo era sobre tudo dos médicos e filósofos.
O corpo observado a partir da visão técnico - política encaminha o corpo para adaptar – se ao ideal de vida social, utilizando técnicas para fazer com que a pessoa fosse capaz produzir algo, exemplo: como transformar uma pessoa molenga em um atleta ou como fazer um trabalhador produzir mais em menor tempo.
É possível perceber que Foucault observa as técnicas usadas para dominar e domesticar o corpo na Idade Moderna.
2.3 Práticas disciplinadoras das Instituições Modernas
A) DISTRIBUIÇÃO: colocar o indivíduo em um lugar escolhido por nós.
• Construir muros e cercas para separar as pessoas do contato com a sociedade para evitar problemas.
• Separar em grupos fazer com que cada um encontre seu espaço.
• Lugar funcional colocar a pessoa em um espaço em que possa ser vigiada.
Toda a separação tem um ideal de fila para prevalecer a hierarquia.
B) Controle de Tempo
• Pelos horários: hora para chegar, sair, almoçar...
• Marcar o tempo de sua ação: quantas peças o funcionário produz em uma hora.
• Disciplinar o corpo: para fazer bem feito.
• Adaptar o corpo aos objetos.
C) Controle de Gêneses
• Separar o veterano do aprendiz.
• Necessidade de exercícios: separar aqueles que precisam treinar mais para melhorar seu desempenho.
• Testes para medir a habilidade.
• Dar atividade conforme as habilidades de cada um.
D) Recursos para um Bom Adestramento
• Vigilância: observar para corrigir ou punir.
• Sanção: formas de punir as pessoas que não cumprem seus deveres.
• Exame: ao saber que vão ser testados os indivíduos se autovigiam.
• Documentação: produzir o histórico da pessoa.

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