Para trabalhar a questão de quando viveu um filósofo, deve ser considerada a sua posição na clássica divisão da História da Filosofia:
Filosofia Antiga, Filosofia Medieval, Filosofia Moderna e Filosofia Contemporânea. Além disso, mesmo respeitando essa tradição, convém considerar a especificidade de cada autor, evitando generalizações. Importa, aqui, levar em conta o contexto histórico-social em que viveu o pensador.
É necessário, portanto possibilitar uma visão geral sobre cada uma dessas divisões, explicadas nas sínteses a seguir:
Filosofia Antiga:
Trata-se do início da Filosofia (φ), da identificação de seus primeiros problemas. A φ Antiga abrange um período que vai do final do séc. VI a.C até o séc.VII d.C.
Tendo como espaços iniciais as cidades-Estado da Grécia, chamadas polis, seu desenvolvimento atingiu várias cidades do Império Romano, inclusiva no norte da África. Os escritos da época foram produzidos, e geral, em grego e latim, mas os espaços culturais onde a Filosofia Antiga se desenvolveu eram bastante heterogêneos. Muitos textos desses pensadores acabaram se perdendo, restando-nos apenas alguns livros e fragmentos.
Filosofia Medieval:
A Filosofia Medieval se desenvolveu no período que vai do século VIII ao século XIV. Seus espaços foram, principalmente, os mosteiros e ordens religiosas européias, onde a Igreja Católica tinha hegemonia. Entretanto, houve manifestações filosóficas fora do mundo cristão, em especial no mundo árabe e judeu. A filosofia Medieval foi uma das responsáveis pela criação das universidades. Sua principal discussão: a relação entre a fé e razão, ou seja, a tentativa de separar o que pertenceria a Deus (teologia) e que pertenceria aos homens (filosofia).
Filosofia Moderna:
Iniciada no séc. XIV, a filosofia Moderna se estende até o final do século XVIII, no continente europeu. Nessa época, a Europa foi palco do desenvolvimento do capitalismo, da formação dos Estados Nacionais, das grandes navegações e dos processos de colonização e formação dos impérios. A Igreja Católica dividiu a hegemonia com o protestantismo e com as ideias que incentivavam a liberdade do homem frente à religião. Sua s pela criação das universidades. Sua principal discussão: a relação entre a fé e razão, ou seja, a tentativa de separar o que pertenceria a Deus (teologia) e que pertenceria aos homens (filosofia).
Filosofia Contemporânea:
A Filosofia Contemporânea se estende do final do séc. XVIII até os nossos dias. É possível dizer que seus problemas inspiram-se na Revolução Francesa e na revolução Industrial, com a crescente desumanização do processo social de produção. Seu espaço central ainda é a Europa, mas cada vez mais atinge outros espaços, como por exemplo, os Estados Unidos.
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